As crianças em diversas fases de suas vidas apresentam alguns medos, e
isso é normal, e também muito importante para a sobrevivência, já que o medo
nos previne de possíveis situações de perigo. Por isso, nós pais, responsáveis,
professores, familiares devemos ajudar as crianças a saberem lidar com a
situação de medo e não só dizer: - Isso não é nada, porque você tem medo disso?
Ao invés de não se importar com a queixa ou manifestação não verbalizada sobre algum medo, mostrar para a criança que sentir medo é natural e ajudá-la a entender e minimiza-los sempre com muita empatia sobre a situação abordada.
Ao invés de não se importar com a queixa ou manifestação não verbalizada sobre algum medo, mostrar para a criança que sentir medo é natural e ajudá-la a entender e minimiza-los sempre com muita empatia sobre a situação abordada.
"Acredita-se que os primeiros temores se manifestem por volta dos 3
ou 4 meses de idade.
"Nessa fase, o bebê adquire a capacidade de distinguir o familiar do estranho e aprende a diferenciar a mãe (ou responsável) de tudo o que o rodeia", explica a psicóloga Vera Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo.”
"Nessa fase, o bebê adquire a capacidade de distinguir o familiar do estranho e aprende a diferenciar a mãe (ou responsável) de tudo o que o rodeia", explica a psicóloga Vera Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo.”
É claro que nessa fase de 3 ou 4 meses a criança ainda não compreende a
verbalização, porém podemos ajuda-la, atendendo suas inquietações com carinho e aconchego. Dessa forma o bebê saberá que será amparado se não se
sentir confortável em determinada situação.
“A partir dos 2 anos, o repertório aumenta em razão da
descoberta do mundo simbólico. É por isso que muitas crianças querem distância
de pessoas fantasiadas, como palhaços e Papai Noel. ”
Já nessa fase a abordagem pode ir um pouco além. O adulto sempre com muita
empatia e carinho, também pode explicar que por trás daquela maquiagem, roupas
e acessórios diferentes, existe uma pessoa comum assim como ela e aos poucos tentando
minimizar esse medo. Apesar de nem todos os medos das crianças dessa fase se
resumirem a pessoas fantasiadas, a maioria deles provem da fantasia que a
criança cria através do universo que ela está inserida.
“Todo adulto que vive com crianças precisa saber lidar com o medo
infantil. “Se esse sentimento não for adequadamente trabalhado, pode provocar
timidez excessiva, ansiedade e até fobias”, alerta o psicanalista e psiquiatra
Conceil Correia, da Associação Brasileira das Inteligências Múltiplas e
Emocional, em São Paulo.”
Por isso devemos estar atentos a toda e qualquer expressão de medo, seja
ela verbalizada pela criança e ou em casos de crianças que ainda não falam observar
toda mudança repentina em suas atitudes. Assim conseguiremos auxiliar e ajudar em
uma situação de medo.
Em casa fase da infância subsequentes, mesmo com a maturação da física, mental e emocional, o medo infelizmente não acaba, ele apenas muda de figura, porém
ainda existe, o que não deixa de ser normal, por isso ainda devemos prestar atenção
nas queixas apresentadas pelas crianças e tentar sempre conversar e trazer
exemplos reais para desmistificar esses medos. Nós adultos também
sentimos medos, e apesar de serem medos diferentes dos que tínhamos quando
éramos crianças, eles ainda incomodam, porém com o tempo aprendemos a lhe dar
com eles e a supera-los, por isso que não devemos achar que os
medos que as crianças apresentam não tem importância, pois com o nosso apoio
aos poucos também elas um dia saberão “enfrentar” seus medos!
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
TOLEDO, Adriana. Sentir medo em situações novas. Movimento. A descoberta do mundo pelo próprio corpo, Rio de Janeiro, Editora Abril, Edição especial, Número 15, Agosto de 2007.