quarta-feira, 19 de abril de 2017

Explorando Sensações...

É tão gostoso poder sentir o mundo através de nossas próprias mão não é mesmo? Imagina a sensação dos bebês ao terem essas experiências pela primeira vez, já que tudo ao seu redor é novo e encantador! 
Assim que o bebê consegue sentar sem apoio e também é capaz de segurar objetos com firmeza, já podemos apresentar a eles algumas dessas sensações que são tão prazerosas e de grande importância para o desenvolvimento deles. Algumas dessas experiências conseguimos fazer em casa e outras podem ser apresentadas a eles ao ar livre. Em cada uma delas o bebê terá uma experiência única, por isso não se assuste ou desanime caso ele não goste no primeiro momento. 

Então vamos as dicas!



5 Dicas de Experiências com sensações:


  1. Mexer com tinta: Essa primeira dica pode ser feita tanto em casa quanto ao ar livre. Se for realizada em casa, aconselho a forrar o chão com toalha plastica para minimizar o frio do chão e também para proteger da tinta. Já se for realizada ao ar livre dependendo do local não terá problema se ele fizer sua arte em cima do papel mesmo. Sugiro que a tinta seja tinta comestível, para bebês e crianças mais novas, para evitar o risco de intoxicação e depois é só curtir esse momento com seus príncipes e princesas;  
  2. Mexer com Terra: Nessa experiência devemos dar prioridade para ser feita ao ar livre, pois além do mexer na terra o bebê e criança ira também explorar o contato com outros elementos da natureza, como o mato, plantas, flores, árvores e etc. Uma dica legal para fazer em casa, seria legal também plantar uma sementinha em um jarro com seu bebê, pois alem dele mexer com a terra ele também poderá acompanhar o crescimento da plantinha que ele mesmo plantou.
  3. Mexer com água: essa dica é bem simples pois pode ser feita na hora do banho no chuveiro ou até mesmo na banheira. mostre a ele a sensação de colocar a mãozinha embaixo da água ou peça que ele balance a mão para um lado e para o outro dentro da água simulando ondinhas. Normalmente essa experiência e bem gostosa e também bastante aceita entre eles.
  4. Caixa Sensorial: Essa bacia pode ser feita com diversos materiais, texturas e sensações diferentes, mas como hoje meu foco é natureza, sugiro que façam uma bacia com pedras grandes e pequenas, conchas, pinhas e gravetos. Essa opção também é bem simples, basta colocar todos os objetos dentro da bacia e deixar seu bebê explorar as diferentes texturas.
  5. Brincadeira com o Lençol: Essa brincadeira apesar de simples é muito divertida e normalmente os bebês amam. Basta estender um lençol sobre o chão, colocar o bebê em cima de puxar pela casa fazendo zigue-zague. 
Espero que vocês tenham gostado das dicas! aproveite esses momentos para curtirem bem juntinho dos seus pequenos!!!



Priscila Camacho


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Uma Páscoa Diferente...

 Normalmente quando pensamos em Páscoa logo associamos a chocolates né?! E como é gostoso comer chocolates rsrsrsrs mas hoje quero direcionar o foco da Páscoa para algo ainda mais maravilhoso do que chocolate! O que seria? Os bons pensamentos e sentimentos que trazem o verdadeiro significado da Páscoa... Gostaria de convidar a todos vocês que acompanham o Nosso Cantinho a ter nesse dia momentos de reflexão sobre essa data que nos remete a amor, compaixão, humildade, respeito ao próximo, a todos os outros sentimentos lindos que conhecemos e também a transmitir um pouquinho de cada um deles a todas as pessoas ao nosso redor. Tenho certeza de que a Páscoa terá um gostinho ainda mais especial dessa forma! Mas é claro que não iremos deixar essa delicia que é o chocolate de fora desse dia, até porque a maioria das nossas crianças adoram ganhar os famosos ovos de Páscoa... Então darei uma dica muito legal para vocês fazerem com seus pequenos na manhã de Páscoa que apesar de ser uma brincadeira bem antiga, continua sendo muito especial e mágica poder viver esse momento com nossos filhos...

Então vamos entender como é essa brincadeira?



 A Brincadeira é a seguinte, vocês irão contar para seus pequenos que bem cedinho antes deles acordarem, o coelhinho foi visitá-los e como ele ainda estava dormindo, ele decidiu fazer uma brincadeira com ele...O coelhinho deixou o ovinho de Páscoa (ou se a criança não come chocolate pode ser um coelhinho de pelúcia ou até mesmo um brinquedo), escondido em algum lugar da casa.

                        


 Porém, para a brincadeira ficar ainda mais divertida ele deixou pegadinhas pela casa para ajudar na caça ao ovo. Vocês podem fazer essas pegadinhas com um pouco de água, de talco ou farinha de trigo e juntar os dedos indicador, anelar, o dedo médio e o polegar e fazer como se fosse um carimbo, assim como nesse vídeo depois é só demarcar o caminho que supostamente o coelhinho percorreu para esconder o ovinho. Depois é só curtir com o seu filho esse momento mágico e encantador.


 
 Depois nos conte como foi essa experiências com seus pequenos!





Priscila Camacho


quinta-feira, 6 de abril de 2017

Semana da Conscientização do Autismo!



Na semana da conscientização do autismo não poderíamos deixar de falar um pouquinho sobre esse tema, que também ainda hoje é tão pouco compreendido...


Para entendermos um pouquinho mais sobre o autismo irei compartilhar com vocês uma matéria do Doutor Drauzio Varella publicado em 19/04/2011 no site


Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:  

  1. Inabilidade para interagir socialmente;
  2. Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
  3. Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.


Sintomas:

O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:

1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.

Diagnóstico:

O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).

Tratamento:

Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.

Recomendações:

  • Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
  • É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
  • Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
  • Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
  • Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

Nossa Psicóloga Adriana de Oliveira Cunha, compartilha conosco que ao recebermo qualquer criança no ambiente escolar, abraçamos esse  Ser com todas as suas especificidades, para nós do PPEI, não é importante termos
diagnósticos ou criarmos rótulos . As nossas crianças são recebidas com afeto, proporcionamos a melhor interação e acolhimento, elas observadas para descobrirmos o quanto elas podem nos dar e, principalmente, o quanto podemos oferecer àelas. Autismo, TDAH, Síndrome de Down, Baixa visão, Encefalopatia Crônica da Infância,  Eplepsia ou qualquer outro diagnóstico serve para orientar nossa prática pedagógica, mas ACOLHER  é a nossa principal missão!
Acolher é conscientizar  professores , equipe de apoio, pais e todas as crianças à respeitar e auxiliar uns aos outros, respeitando suas dificuldades e acreditando nas suas potencialidades, a praticar a empatia, a solidariedade, a cidadania e proporcionar as melhores lembranças dessa infância que passa tão rápido e nos marca para toda vida. O autismo nos mostra que nosso mundo é impar e que não podemos pensar numa educação fechada numa caixinha, onde todos aprendem da mesma forma e sentem do mesmo jeito, cada criança dentro do TEA é única, assim como todas as outras crianças da turma, o diagnóstico é um espectro, ou seja, um leque que vai do leve ao grave, mas cada um deles, nos mostra um mundo repleto de desafios e recompensas, mundo intenso que nos ensina a empatia, coragem, persistência e, por fim, a VITÓRIA!
Nesse  mês  dedicado ao autismo, só podemos  dizer que : “ Dedicar um tempo a acolher, ensinar e aprender à cada passo, vale à pena!”



Priscila Camacho