Conversando Com Os Pais

Sabe-se que a Família e a Escola devem caminhar em sintonia de valores, pensamentos e objetivos, gerando resultados positivos e satisfatórios no processo educativo das crianças e adolescentes. Essa parceria tem início com o ingresso do aluno na escola e só é interrompida com a sua saída. Quanto melhor for esta relação, mais significativas serão as consequências na formação de seres humanos felizes, saudáveis, conscientes e maduros intelectual, emocional e socialmente. E por acreditar que somente com essa integração família e escola, seus alunos terão possibilidade de desenvolver suas potencialidades cognitivas, de convivência e de equilíbrio com o mundo, a família e sociedade na qual estão inseridos, e que a PPEI continua inserindo textos para reflexões de todos nós Educadores, já que acreditamos nessa parceria mágica que é o dia a dia dos seus filhos, nossos alunos.

Aproveitem as leituras e compartilhem ideias para fortalecer nossa parceria! Vamos pensar sobre nosso cotidiano escolar.

O texto que escolhi para essa nossa reflexão é:

Boletim escolar

Era quarta-feira, 8h. Cheguei a tempo na escola do meu filho. 

– Não se esqueçam de vir à reunião de amanhã, é obrigatória! 

– Foi o que a professora tinha dito no dia anterior. 

– O que é que essa professora pensa? Acha que podemos dispor facilmente do tempo que ela diz? Se ela soubesse quanto era importante a reunião que eu tinha às 8h30min! 

Dela dependia uma boa negociação e... tive que cancelá-la! 

Lá estávamos nós, mães e pais. A professora começou a tempo, agradeceu nossa presença e começou a falar. Não lembro o que ela disse, minha mente estava pensando em como ia resolver aquele negócio tão importante; já imaginava comprando aquela televisão nova com o dinheiro. 

– João Rodrigues! 

– escutei de longe 

– Não está o pai de João? 

– diz a professora. 

– Sim, eu estou aqui 

– contestei indo para receber o boletim escolar do meu filho. Voltei pro meu lugar e olhei. 

– Foi para isso que eu vim aqui? O que é isso? O boletim estava cheio de seis e setes. Guardei rapidamente, para que ninguém visse como tinha se saído meu filho. De volta pra casa minha raiva ia aumentando ainda mais cada vez que pensava: Mas, se eu dou tudo pra ele, não tem faltando nada! Agora ele vai ver! Cheguei, entrei em casa, fechei a porta de uma batida e gritei: Venha cá, João! João estava no quintal, correu para abraçar-me. 

– Papai! 

– Nada de papai! 

– o afastei de mim, tirei o meu cinturão e não lembro quantas vezes bati ao mesmo tempo em que falava o que pensava dele. 

– Agora vai já pro teu quarto! João foi chorando, sua face estava vermelha e a sua boca tremia. Minha esposa não falou nada, só mexeu a cabeça num gesto de negação e entrou na cozinha. Quando fui para cama, já mais tranquilo, minha esposa me entregou o boletim do João, que tinha ficado dentro do meu casaco, e disse: 

– Leia devagar e depois pense numa decisão... Bem no começo estava escrito: BOLETIM DO PAPAI. 

Pelo tempo que teu pai dedica para uma conversa contigo antes de dormir: 6 

Pelo tempo que teu pai dedica para brincar contigo: 6 Pelo tempo que teu pai dedica para te ajudar com as tarefas: 6 

Pelo tempo que teu pai dedica para fazer um passeio com a família: 7 

Pelo tempo que teu pai dedica para ler um livro para ti antes de dormir: 6 

Pelo tempo que teu pai dedica para te abraçar e te beijar: 6 

Pelo tempo que teu pai dedica para assistir televisão contigo: 7 

Pelo tempo que teu pai dedica para escutar tuas dúvidas ou problemas: 6 

Pelo tempo que teu pai dedica para te ensinar coisas: 7 

Média: 6,22 

As crianças tinham qualificado os pais. 

O meu deu para mim 6 e 7 (sinceramente eu tinha merecido 5 ou menos). Levantei-me e corri para o quarto dele, o abracei e chorei. Gostaria de voltar no tempo... Mas isso não é possível. João abriu os olhos, ainda com os olhos inchados pelas lagrimas, sorriu, me abraçou e disse: – Eu te amo papai! Fechou os olhos e dormiu. 

Acordemos pais! Aprendamos a dar o valor certo a aquilo que é mais importante em relação aos nossos filhos, já que disso depende o sucesso ou fracasso nas suas vidas. 

Já pensou qual seria a 'nota' que seu filho daria para você hoje? 

Texto adaptado pelo Serviço de Psicologia Escolar de autor desconhecido.

Adriana Cunha

PsicólogaUFRJ, Psicóloga Escolar PPEI, Terapeuta Cognitiva-Comportamental IBH;

Orientadora Educacional e Pedagógica AVM; Formanda em Neuropsicologia CAAESM

CRP/05-24413

A sorte de ter irmão(a)... Em homenagem ao dia dos irmãos!

Muitas mães se perguntam se devem ou não ter o segundo filho, e isso realmente envolve várias questões importantes para toda a família. Além das questões mais objetivas como: financeira, organização do espaço físico para a chegada do bebê, enxoval, entre outras mil preocupações nesse sentido, também tem aquelas que envolvem o emocional... Por isso não tenho a intenção de convencer nenhuma de vocês a entrarem nesse mundo que ao mesmo tempo é maravilhoso, mas também repleto de desafios.

Só que pretendo sim compartilhar os pontos positivos de poder dar ao seu primogênito um dos presentes mais lindos que poderíamos. Dar a eles e a nós mesmas...

Então vamos lá!

Quem tem irmão(a) sabe o quanto é bom ter um companheiro para a vida toda e o quanto aprendemos e ensinamos nessa relação. Logo no início de tudo, a noção de egoismo é trabalhada já que ambos precisam dividir o tempo todo, desde a atenção até seus melhores brinquedos, aos poucos todos são beneficiados com isso.

Aprendem a esperar e também a serem pacientes e mais tolerantes com a individualidade. Assim ambos passam a contar com a companhia do outro e também mesmo sem terem muita noção estarão diariamente formando uma linda amizade mesmo que briguem de vez em quando rsrsrs

Cabe aos pais criarem cada vez mais esse vínculo afetivo entre eles e mostrando nas pequenas coisas do dia a dia a importância que se tem dessa oportunidade divina de ter um irmão(a), pois sabemos que em alguns momentos da vida eles ficarão chateados uns com os outros porém o amor que está sendo cultivado entre eles permanecerá forte e intocável.

Para mim, um dos momentos mais lindos do meu dia é quando tenho a oportunidade de vê-los juntos, interagindo e trocando suas experiências, mesmo quando um cismar em acompanhar o outro na hora do banheiro rsrs

Muitas vezes me perguntei se daria conta, ou se amaria o segundo filho tanto quanto amo o primeiro, e é claro que pesquisei, e pesquisei muito até chegar à conclusão de que não tinha a menor ideia de como seria ser mãe de dois e de como conduziria tudo aquilo que questionei. Porém, para minha felicidade, cada dia percebo que além das questões mais trabalhosas do cotidiano, porque é claro que o trabalho aumenta rsrs, o que realmente importa para essa linda missão ter bons frutos, é o amor e o carinho que nos motiva a cada dia a seguir em frente, aí pensamos, será que estamos no caminho certo? Isso não é tão difícil de se ter resposta, já que com diversas maneiras temos a chance de ter essa resposta, mas em alguns dos momentos da nossa vida... como por exemplo, no simples aconchego que o irmão mais velho dá ao mais novo quando este em sua ingenuidade infantil chora de forma bastante emotiva, talvez porque tenha sido contrariado pelos pai ou se ele se acalma quase que instantaneamente quando recebe o mais sincero de todos os abraços dado pelo irmão.

FELIZ DIA DOS IRMÃOS!!!

Priscila Camacho

Qual o lápis ideal para cada criança?

Hoje o nosso Cantinho recebeu esse texto da nossa querida Fonoaldióloga com mais dicas tão importantes para os nossos pequenos!

Imersos em um mundo dominado por tablets, smartphones, computadores e videogames, o lápis tornou-se um sobrevivente!!

Quando eu era pequena, lápis de cor, giz de cera e canetinhas eram ótimos presentes! Hoje as crianças já não ligam tanto para eles.

Entretanto, em sala de aula, o lápis continua sendo item obrigatório no estojo dos pequenos! Diante da menor exposição desta geração ao uso do lápis, tornou-se necessário a realização de algumas adaptações neste material, visando o bom desenvolvimento da coordenação motora fina. O objetivos das adaptações é favorecer uma boa pega, evitar dores, calos e desconfortos.

Pensando nisso, as indústrias criaram lápis específicos para cada faixa etária? Você sabe quais são???

Para crianças até 5 anos: Lápis triangular grosso (jumbo)

Para crianças de 6 a 10 anos: Lápis triangular fino

Para crianças de 10 em diante: Lápis hexagonal

E para os jovens/adultos também há modelos hexagonais de lapiseiras e canetas!

Portanto, fica a dica: Não atentem somente para a questão estética! Se o lápis é bonitinho, colorido, do personagem favorito, etc. Os lápis/canetas adaptados possuem formato anatômico que condiciona a criança/pessoa a segurá-los de maneira correta, permitindo o encaixe dos dedos nos três pontos de apoio. Dessa forma, facilita-se a flexibilidade, movimento de pulso e consecutivamente há uma melhora considerável no traçado e escrita.

E não pensem que isso trará um custo alto! Uma das marcas de canetas mais comuns aqui no Brasil (a B(oa) B(onitinha) e B(aratinha) (Não estou recebendo para propagandas!) possui toda a linha adaptada!!!